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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Diretores da ASPRA visitam Caruaru e encontram o caos


Sempre buscando cumprir o seu papel de lutar pela tropa, a Associação de Praças de Pernambuco (ASPRA -PE) esteve em Caruaru durante toda a quarta-feira (15.06), atendendo ao chamado dos policiais militares que estão atuando nos festejos juninos. Os diretores Salatiel Berto, Luciano Falcao e Paulo Aquino foram conferir de perto as denúncias sobre as condições de trabalho. Diante do caos encontrado no local, a ASPRA - PE recebeu a equipe da TV Clube/Record. As imagens foram ao ar na tarde de hoje (16.06) no programa Balanço Geral.

Graças ao apoio da Associação, a equipe da emissora teve acesa ao local, conversou com a tropa e registrou todos os detalhes. O material foi transformado numa matéria de 12 minutos, dividida em três partes. A repercussão foi imediata. Se contra fatos não há argumentos, as imagens mostram o descaso das autoridades para com os policiais militares.

Desde o dia 10, pelo menos 300 PMs estão amontoados num galpão que estava abandonado. Telhas quebradas, muita poeira, sem estrutura sanitária, colchões  velhos e alimentação servida de maneira precária. Também não havia sistema de ventilação e nem instalações elétricas.

Segundo informações repassadas aos diretores da ASPRA - PE, somente após as primeiras denúncias, algumas providências foram tomadas mas não adiantou muita coisa. Os climatizadores não dão conta  da refrigeração do ambiente. Improvisaram área para banho mas a água escorre por todo o alojamento. O banheiro esta com o esgoto entupido, os tapumes que dividem os espaços estão amarrados nos beliches.

Além disso, existem problemas com a alimentação. A  comida é servida por uma empresa terceirizada mas é fria pois não há onde aquecer.  Outro problema é quanto às diárias oferecidas. Muitos aceitaram o serviço achando que iam receber R$ 180,00 de diária. Só depois descobriram que o valor é de R$ 54,00. Muitos formaram grupos e alugaram casas para não terem de ficar no alojamento.

Transtornados, os PMs dizem estarem se sentindo tratados como animais. Muitos já estão apresentando problemas de garganta devido a poeira do local e outros já foram hospitalizados com diarréia. Todo o material obtido pela ASPRA - PE foi transformado em documento que será entregue ao Ministério Público.










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