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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

BOMBA: inquietação nos quartéis com novo código disciplinar que prevê corte de 100% dos salários do policial ou bombeiro


Mais uma bomba está prestes a explodir nas mãos dos policiais e bombeiros militares de Pernambuco. É o projeto de lei complementar n° 2121/2014 que muda o Código Disciplinar dos Militares Estaduais. Se depender da nova redação do código, os militares estaduais terão seus salários cortados 100% como forma de punição. Acaba a prisão mas a coloca em risco família do PM ou BM. Preocupados com a situação, amanhã (terça, 14.10), diretores da Associação de Praças de Pernambuco (ASPRA – PE) estarão na Assembléia Legislativa, a partir das 9h da manhã, e convocam toda a tropa para estar presente e demonstrar a insatisfação com o projeto. 

O problema é que o Governo do Estado condicionou a votação do Plano de Cargos e Carreiras (Nova Lei de Promoção) à votação do novo Código Disciplinar. Em outras palavras: ou vota os dois projetos juntos ou não vota nada. A medida preocupou a diretoria da ASPRA-PE, a qual já entrou em ação e realizou na manhã desta segunda-feira (13.10), reunião com o recém – eleito deputado estadual, Edilson Silva, e a equipe do único representante da tropa na Alepe, deputado Soldado Joel da Harpa (ele não esteve presente devido a participação em uma entrevista de rádio mas mandou Diógenes Clemente para participar do momento). 



A idéia foi apresentar aos novos parlamentares os questionamentos quanto à atitude do Governo do Estado em tentar “empurrar” o novo código, principalmente porque só houve uma reunião sobre o assunto e o texto apresentado na ocasião não foi o mesmo apresentado para ser votado na Associação. Além disso, se aprovado, trará prejuízos para toda a família policial e bombeiro militar. Como o PM ou BM poderá manter a família com o corte do salário? O outro problema em questão é condicionar a votação dos projetos. Para o diretor da ASPRA-PE, Subtenente Ricardo, o certo é separar. Vota primeiro o Plano de Cargos e Carreiras. Depois, é necessário realizar mais reuniões para discutir sobre as mudanças no novo código disciplinar.  

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