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terça-feira, 22 de abril de 2014

Oficiais aderem à paralisação da PM no Rio Grande do Norte

Segundo Associação, oficiais irão acampar com praças na Governadoria. Categoria também reivindica melhorias nas condições de trabalho.
22/04/2014 08h11 - Atualizado em 22/04/2014 08h11
Do G1 RN
A Associação dos Oficiais da Polícia Militar doRio Grande do Norte confirmou apoio ao movimento realizado nesta terça-feira (22) pelos cabos e soldados da corporação e pelos bombeiros militares. De acordo com o capitão Antoniel Moreira, presidente da Associação dos Oficiais, os militares que não estão de serviço vão para a Governadoria em apoio à paralisação.
"Os que estão de serviço vão para o quartel normalmente, mas só realizarão o patrulhamento na rua se tiverem condições de executar o trabalho", afirmou o capitão Moreira. Ele se refere à disponibilização de armamento, equipamentos de proteção, rádios transmissores e viaturas. "Comumente os oficiais dão um jeito, mesmo quando não há condições de trabalho. Hoje isso não vai acontecer".
A adesão dos oficias, ainda de acordo com o presidente da associação, se dá exatamente pela falta de estrutura encontrada pelos profissionais cotidianamente. "A Polícia Militar está em colapso há muito tempo", criticou Moreira.
Praças
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros doRio Grande do Norte iniciaram na manhã desta terça-feira (22) uma paralisação por tempo indeterminado. As categorias estão acampadas no Centro Administrativo do Estado, em Natal, e decidiram permanecer no local até que o governo do estado garanta o cumprimento das reivindicações. Parte dos oficiais das duas corporações aderiu ao movimento. Além de melhorias estruturais, os militares exigem o envio da Lei de Promoções de Praças para a Assembleia Legislativa e os bombeiros ainda cobram a abertura de concurso público. Uma assembleia deve acontecer até o final da manhã, quando será decidido pelo fim ou manutenção da paralisação.
Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (21), a Associação de Cabos e Soldados apresentou ao procurador geral do Estado detalhes da pauta de reivindicação. A resposta foi o compromisso de se formar uma mesa de negociação com a governadora na manhã desta terça.
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